A Polícia Federal (PF) apresentou nesta quarta-feira (31) a segunda fase da Operação Carne Fraca. A operação foi deflagrada há dois meses e investiga suposto esquema criminoso envolvendo empresários do agronegócio e fiscais agropecuários, acusados de alterar a qualidade da carne.
O ex-superintendente do Serviço de Inspeção a Produtos de Origem Animal, da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Goiás, Francisco Carlos de Assis, e mais três agentes federais foram presos na ação. Assis, principal alvo desta nova etapa, já havia sido conduzido coercitivamente no início da primeira fase da operação.
A PF afirmou que o ex-superintendente foi flagrado destruindo provas relevantes, segundo informações do portal G1. A polícia disse ainda que ele impediu que uma empresa do ramo alimentício de grande porte fosse fechada, por causa de irregularidades inspecionadas por fiscais.
A nova fase foi nomeada de "Antídoto", em alusão a uma ação policial com o objetivo de impedir os atos criminosos dos investigados e de resguardar prováveis novas provas. (Metro1)