O Mercado LIvre, um dos maiores sites de e-commerce do país, começou uma campanha contra o reajuste nos fretes dos Correios, válido a partir de 6 de março. A empresa diz que os valores podem aumentar até 51%, o que foi contestado pela estatal (veja abaixo). Para o Mercado Livre, a mudança vai prejudicar consumidores, especialmente os que moram mais distantes dos centros urbanos, e pequenos e médios empreendedores que vendem pela internet.
“Ao escolher repassar os custos da sua ineficiência operacional, os Correios – líder na entrega de encomendas no e-commerce – figuram como principal responsável por prejudicar significativamente a evolução do segmento. Um retrocesso que impacta diretamente os pequenos e médios empreendedores, importante fonte geradora de empregos no Brasil”, afirma comunicado do Mercado Livre. “Só no Mercado Livre, mais de 110 mil famílias têm as vendas no marketplace como sua principal fonte de renda".
A empresa destaca que que os consumidores que vivem em regiões mais distantes das capitais sofrerão com reajustes maiores. “O aumento será maior nas rotas mais distantes, por isso entendemos que é um movimento antidemocrático, pois pune mais quem mora mais longe. Para essas pessoas, a compra pela internet não é uma comodidade, mas uma necessidade”, afirmou à "Veja" Leandro Soares, diretor do Mercado Livre. (Correio24horas)